Por Francisco
Alves dos Santos Jr
Sozinho, como se chega ao mundo,
Vago no silêncio do vazio de tudo,
E mesclo-me nas faces desconhecidas,
nos sorrisos dos estranhos que passam,
nas serenas águas do atlântico,
no vulto da mulher amada,
Que partiu numa manhã de sol.
Na madrugada insone,
Raios da lua penetram pelas frechas das janelas,
Com os arrulhos da maré alta,
E dos ventos que a alimentam,
E num sono leve, quase acordado,
Vejo-me fantasma,
No silêncio do vazio de tudo,
No vulto da mulher amada.
Recife, 22.04.2018, 12:00h.