Por Francisco Alves dos Santos Júnior
Mãos que quebram o sol na proteção dos olhos,
Puxam a enxada no vigor da juventude,
Dirigem o arado no revolver da terra,
E içam do mar a rede da fartura
Mãos que acariciam os cabelos,
As faces,
O corpo.
E transformam-se em conchas dos seios da mulher amada
Na preparação dos corpos para momentos inesquecíveis.
As mãos
Que sustentam o corpo no cajado da velhice
E,
No derradeiro instante,
Jogam, no túmulo, a última pá d’areia
Num lacrimoso triste adeus.
Recife,
23.07.2015, depois de ler um belo poema sobre o tema mãos do poeta baiano Carlos Roberto
Santos Araújo, o Bahia para os amigos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário