Por Francisco Alves dos Santos Júnior
Tarde cinzenta, coberta de tênue nevoeiro.
Ventos fortes sopram do oceano atlântico,
Com finos pingos d’água que se chocam com as vidraças das janelas.
Incertezas pairam no ar.
Uma angústia se me atormenta,
Nestes tempos estranhos
De guerra viral entre as grandes nações.
Mendigos, sem rumo, aguardam esmolas nas calçadas.
Governantes exageram nos gastos públicos
E forram-se com as verbas governamentais.
Tempos estranhos e tão angustiantes como a certeza da morte.
Recife,05.06.2020, num final de tarde chuvoso.
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